APOSTILA DE REDAÇÃO.


Apostilas de Concursos Públicos
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Apostila de redação
1. Nome do aluno 1módulo Organizadores Maria Lúcia C. V. O. Andrade Neide L. Rezende Valdir Heitor Barzotto Elaborador Valdir Heitor Barzotto Redação
2. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Governador: Geraldo Alckmin Secretaria de Estado da Educação de São Paulo Secretário: Gabriel Benedito Issac Chalita Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas – CENP Coordenadora: Sonia Maria Silva UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Reitor: Adolpho José Melfi Pró-Reitora de Graduação Sonia Teresinha de Sousa Penin Pró-Reitor de Cultura e Extensão Universitária Adilson Avansi Abreu FUNDAÇÃO DE APOIO À FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FAFE Presidente do Conselho Curador: Selma Garrido Pimenta Diretoria Administrativa: Anna Maria Pessoa de Carvalho Diretoria Financeira: Sílvia Luzia Frateschi Trivelato PROGRAMA PRÓ-UNIVERSITÁRIO Coordenadora Geral: Eleny Mitrulis Vice-coordenadora Geral: Sonia Maria Vanzella Castellar Coordenadora Pedagógica: Helena Coharik Chamlian Coordenadores de Área Biologia: Paulo Takeo Sano – Lyria Mori Física: Maurício Pietrocola – Nobuko Ueta Geografia: Sonia Maria Vanzella Castellar – Elvio Rodrigues Martins História: Kátia Maria Abud – Raquel Glezer Língua Inglesa: Anna Maria Carmagnani – Walkyria Monte Mór Língua Portuguesa: Maria Lúcia Victório de Oliveira Andrade – Neide Luzia de Rezende – Valdir Heitor Barzotto Matemática: Antônio Carlos Brolezzi – Elvia Mureb Sallum – Martha S. Monteiro Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes – Marcelo Giordan Produção Editorial Dreampix Comunicação Revisão, diagramação, capa e projeto gráfico: André Jun Nishizawa, Eduardo Higa Sokei, Mariana Pimenta Coan, Mario Guimarães Mucida e Wagner Shimabukuro
3. Cartas ao Aluno
4. Caro aluno, Com muita alegria, a Universidade de São Paulo, por meio de seus estudantes e de seus professores, participa dessa parceria com a Secretaria de Estado da Educação, oferecendo a você o que temos de melhor: conhecimento. Conhecimento é a chave para o desenvolvimento das pessoas e das nações e freqüentar o ensino superior é a maneira mais efetiva de ampliar conhecimentos de forma sistemática e de se preparar para uma profissão. Ingressar numa universidade de reconhecida qualidade e gratuita é o desejo de tantos jovens como você. Por isso, a USP, assim como outras universidades públicas, possui um vestibular tão concorrido. Para enfrentar tal concorrência, muitos alunos do ensino médio, inclusive os que estudam em escolas particulares de reconhecida qualidade, fazem cursinhos preparatórios, em geral de alto custo e inacessíveis à maioria dos alunos da escola pública. O presente programa oferece a você a possibilidade de se preparar para enfrentar com melhores condições um vestibular, retomando aspectos fundamentais da programação do ensino médio. Espera-se, também, que essa revisão, orientada por objetivos educacionais, o auxilie a perceber com clareza o desenvolvimento pessoal que adquiriu ao longo da educação básica. Tomar posse da própria formação certamente lhe dará a segurança necessária para enfrentar qualquer situação de vida e de trabalho. Enfrente com garra esse programa. Os próximos meses, até os exames em novembro, exigirão de sua parte muita disciplina e estudo diário. Os monitores e os professores da USP, em parceria com os professores de sua escola, estão se dedicando muito para ajudá-lo nessa travessia. Em nome da comunidade USP, desejo-lhe, meu caro aluno, disposição e vigor para o presente desafio. Sonia Teresinha de Sousa Penin. Pró-Reitora de Graduação. Carta da Pró-Reitoria de Graduação
5. Carta da Secretaria de Estado da Educação Caro aluno, Com a efetiva expansão e a crescente melhoria do ensino médio estadual, os desafios vivenciados por todos os jovens matriculados nas escolas da rede estadual de ensino, no momento de ingressar nas universidades públicas, vêm se inserindo, ao longo dos anos, num contexto aparentemente contraditório. Se de um lado nota-se um gradual aumento no percentual dos jovens aprovados nos exames vestibulares da Fuvest — o que, indubitavelmente, comprova a qualidade dos estudos públicos oferecidos —, de outro mostra quão desiguais têm sido as condições apresentadas pelos alunos ao concluírem a última etapa da educação básica. Diante dessa realidade, e com o objetivo de assegurar a esses alunos o patamar de formação básica necessário ao restabelecimento da igualdade de direitos demandados pela continuidade de estudos em nível superior, a Secretaria de Estado da Educação assumiu, em 2004, o compromisso de abrir, no programa denominado Pró-Universitário, 5.000 vagas para alunos matriculados na terceira série do curso regular do ensino médio. É uma proposta de trabalho que busca ampliar e diversificar as oportunidades de aprendizagem de novos conhecimentos e conteúdos de modo a instrumentalizar o aluno para uma efetiva inserção no mundo acadêmico. Tal proposta pedagógica buscará contemplar as diferentes disciplinas do currículo do ensino médio mediante material didático especialmente construído para esse fim. O Programa não só quer encorajar você, aluno da escola pública, a participar do exame seletivo de ingresso no ensino público superior, como espera se constituir em um efetivo canal interativo entre a escola de ensino médio e a universidade. Num processo de contribuições mútuas, rico e diversificado em subsídios, essa parceria poderá, no caso da estadual paulista, contribuir para o aperfeiçoamento de seu currículo, organização e formação de docentes. Prof. Sonia Maria Silva Coordenadora da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas
6. Apresentação Todo o material está pensado para propiciar a você conhecimentos para reconhecer e empregar recursos que conferem qualidades a um texto. Tam- bém serão estudadas as estratégias usadas por diferentes autores para escre- ver, visando indicar ao leitor uma determinada compreensão. Para isso serão feitos diversos exercícios de leitura e análise de textos. Espera-se que este trabalho proporcione a você condições para lançar mão de estratégias variadas em seus textos para levar o seu leitor à compreensão pretendida. É para este fim que estão programadas as atividades de escrita e reescrita integral ou parcial de textos. Além dos temas propostos para redação, um estará presente com destaque em todos os módulos. Trata-se de uma discussão sobre as carreiras universitá- rias que se pode seguir. Este tema visa proporcionar oportunidades para refle- tir sobre a escolha da profissão, a formação universitária e sua relação com a sociedade. Você poderá contar com seus professores para clarear os modos de trilhar uma carreira, obtendo informações sobre possibilidades de trabalho e de especialização que as escolhas profissionais proporcionam. da área
7. No que concerne ao aprendizado das estratégias para escrever, neste módulo, especificamente, pretende-se destacar a necessidade de se pensar o leitor como alguém que não tem o mesmo conhecimento que o autor tem sobre o assunto do texto e, portanto, precisa receber as informações necessárias para compreendê-lo. Pretende-se ainda, neste módulo, chamar a atenção para a existência de um núcleo central nos textos que precisa ser reconhecido pelo leitor para não ficar de fora da possibilidade de compreensão do texto lido. Para reforçar a importância de comprometimento com os objetivos do curso esta apresentação termina com uma recomendação: Quando você estiver estudando para o vestibular e aparecer alguma dúvi- da sobre o conteúdo, escreva um texto para seu professor de modo que ele possa compreender a origem da dúvida e as soluções que você já tentou ela- borar. Estabeleça este sistema de correspondência com o seu professor. Claro que você também pode fazer perguntas oralmente, mas não perca mais esta oportunidade de exercitar a escrita. Apresentação do módulo
8. Para se atingir um bom nível de redação é necessário que se pratique cons- tantemente a escrita e a reescrita. Portanto, os módulos destinados ao trabalho de Redação trazem, acima de tudo, propostas de atividades para a escrita. Os textos que você produzir serão colocados à prova em sua eficácia com leitores reais e reescritos em função dos resultados das críticas e sugestões feitas por eles. É muito importante que você também se comporte como leitor de seu próprio texto, que você se coloque no lugar de quem vai receber o seu texto. Dois objetivos são centrais neste curso de Redação. Um deles é colocar à sua disposição conhecimentos que permitam que você escreva da melhor for- ma possível e faça a auto-avaliação de suas próprias produções, de modo a melhorá-las continuamente. O outro é contribuir para que você incorpore e organize a prática da escrita em seu cotidiano. Durante o curso de Redação você terá oportunidade de escrever diferen- tes tipos de textos com a finalidade de apreender os conhecimentos necessá- rios para escrever cada um deles e de desenvolver diferentes atitudes frente ao seu próprio texto. Para que o objetivo do curso, que é o de proporcionar um bom nível de redação, possa ser alcançado, será necessário que você se comprometa com o cumprimento das atividades propostas nos módulos, bem como aceite as su- gestões feitas sobre o convívio com a escrita. O que estamos solicitando é que você assuma os dois objetivos centrais do curso como sendo concretamente seus e não apenas de seu professor ou de alguma entidade abstrata e externa ao conjunto das suas preocupações deste momento de sua vida. Comecemos por uma sugestão que visa abrir um espaço para a escrita no seu cotidiano, é que você tenha sempre em mãos um caderno e uma caneta para anotar os fatos que presencia e, em seguida, escrever relatos e aprecia- ções críticas sobre eles. Como os textos são escritos para serem lidos por alguém que não tem as informações contidas no texto, será necessário eleger algumas pessoas que se mostrem leitores interessantes e pedir a elas que leiam o que você escreveu, estabelecendo uma troca de textos sobre acontecimentos do cotidiano de cada um. Entenda-se como leitor interessante aquele que lê e tem o que dizer sobre o que leu, fazendo sugestões sobre os aspectos formais do texto ou críticas sobre o conteúdo ou a perspectiva adotada. Aquele leitor que apenas concorda Guia de estudos
9.   ou não tem nada a acrescentar deve ser evitado. Combine, então, já na primei- ra aula, com dois colegas de sala para que sejam seus leitores durante o curso. Você também será o leitor dos textos deles. Esta troca de textos para leitura e apreciação também pode ser feita por e- mail, mas com a condição de não utilizar abreviaturas e símbolos típicos do “universo on-line” nos textos trocados com a finalidade proposta neste curso. Ao escrever para seus colegas lerem você vai contextualizar o fato que está relatando, procurando fornecer informações pontuais e necessárias para a compreensão do que você está escrevendo, sem excesso de detalhes. Em seguida você fará uma breve análise sobre o ocorrido, deixando claro o seu posicionamento. Quando você e seus colegas estiverem apreciando os textos uns dos ou- tros, vocês farão algumas perguntas para ver se o texto cumpriu com a sua função, por exemplo: - As informações colocadas no texto foram suficientes? - As informações colocadas no texto eram necessárias? - O posicionamento apresentado é claro e consistente?
10. Leia a definição de texto escrita por um autor alemão bastante citado pe- los estudiosos brasileiros que se dedicam à pesquisa sobre as condições de textualidade, chamado Harald Weinrich, e procure lembrar-se dela cada vez que for escrever ou ler. Um texto é, sem dúvida, uma totalidade em que tudo está relaciona- do. As orações seguem-se umas às outras numa ordem lógica, de forma que cada oração entendida ajuda a compreensão orgânica da seguinte. De outra parte, a oração seguinte, quando entendida, influi sobre a com- preensão da precedente, de forma que esta se entende melhor quando se volta a pensar nela. É assim que alcançamos a compreensão de um texto. Por isso, toda oração esta subordinada a outra na medida em que não só se não compreende por si mesma, mas também contribui para a compreensão de todas as outras. Isso demonstra que não só a oração isolada, como também o texto inteiro, é um andaime de determinações cujas partes são interdependentes. Para operar com a definição dada por Weinrich, vamos escrever um texto contendo as orientações necessárias para ensinar um leitor a montar jogos que ele não conhece e, fundamentalmente, jogar. O objetivo desta atividade é compreender a necessidade de fornecer infor- mações precisas quando se escreve um texto, bem como compreender que no texto há orientações que necessariamente devem ser seguidas pelo leitor para que se cumpra o objetivo deste texto. Escrever orientações para a montagem de um jogo e para jogá-lo, vai implicar em considerar a ordem das orientações, selecionar as informações relevantes e, principalmente, pensar em um leitor que não tem o conhecimen- to que você tem sobre o jogo. Unidade 1 Uso de informações precisas O mesmo exercício pode ser feito com uma dobradura, pois assim tam- bém é possível chamar a atenção para algo fundamental: a diferença entre falar Escrever um texto orientando alguém a desenhar um jogo em uma folha de papel e a jogar. Lembre-se que o texto será escrito para um leitor que não conhece o jogo e que tem em mãos uma folha em branco. Seguindo as orientações dadas ele deverá desenhar o jogo nesta folha de forma que seja possível jogar. Após escrever o texto, procurar alguém que se disponha a desenhar o jogo para verificar se as instruções dadas estavam corretas e para verificar se a pessoa de fato entendeu o seu texto.Trazer o resultado na próxima aula. Organizadores Maria Lúcio V. de Oliveira Andrade Neide L. Rezende Valdir Heitor Barzotto Elaborador Valdir Heitor Barzotto
11.   ou escrever sobre um tema com elementos contextuais presentes e fazê-lo sem estes elementos e, portanto, fornecendo-os no texto, além das orientações. Com a atividade de escrita de um texto que orienta o leitor a fazer um jogo, ou uma dobradura, você tem de trabalhar com o que se chama de coe- são textual, ou seja, com os elementos lingüísticos que estabelecem as rela- ções de significado na superfície do texto. Estas relações são importantes para garantir o sentido global do texto. É bem provável que você tenha feito várias retomadas das mesmas infor- mações, algumas vezes usando da repetição e outras vezes substituindo-as por termos e expressões de significados muito parecidos. Pode ser também que você tenha percebido que alguns elementos do texto nem sempre precisa- ram ser repetidos, porque eram facilmente recuperáveis pelos leitores e assim por diante. Além disso, você teve que respeitar uma ordem rígida de apresentação destas informações para que o jogo pudesse ser feito e jogado e para isso usou palavras e expressões como depois, feito isso, após esta etapa, entre outras que indicam a ordem temporal na execução das tarefas de montagem do jogo. Você teve de trabalhar também com o que se chama em produção de tex- tos de informatividade, fator que, além de garantir o interesse do leitor pelo texto, ao acrescentar informações novas, também diz respeito ao fornecimen- to de dados suficientes para que o leitor compreenda o texto e chegue ao resultado esperado pelo autor. Como seu objetivo era levar o leitor a montar o jogo e conseguir jogar, o fornecimento de dados suficientes deve ter sido crucial no seu texto, sem deixar de lado nenhuma das informações importan- tes para a montagem do jogo de modo que pudesse ser jogado. As operações que você efetuou são uma parte dos procedimentos de es- crita que vão garantir que um texto faça sentido para quem lê, estabelecendo o que se chama de coerência textual. Este trabalho, que não é o único a ser empreendido na produção de textos, vai se repetir praticamente na produção de qualquer texto. Portanto, levando em consideração as operações feitas na produção do texto anterior, leia atentamente o fragmento abaixo, que foi extraído de uma redação escolar produzida por um aluno de oitava série, e resolva o que se pede a seguir. 1. O livro que eu li tinha algumas palavras que 2. não eram do meu conhecimento por isso não consegui 3. entendê-lo perfeitamente. 4. O autor deste livro para mim quis dizer como é 5. uma criança viver sem pai e sem mãe no mundo 6. de hoje. 7. A personagem principal do texto foi muito 8. bem colocado pelo autor. 9. Para mim este livro foi muito produtivo 10. Pois tirei uma lição de vida que me fez olhar para o
12.    11. Mundo realidade não fantasias a) Algumas informações poderiam ter sido colocadas no texto acima para que ele ficasse mais completo. Em quais trechos se pode perceber que estas infor- mações fazem falta para uma melhor compreensão? b) Escrever uma hipótese sobre os motivos que teriam levado o autor a escre- ver sem fornecer algumas informações importantes. Sugestão de leitura:Sugestão de leitura:Sugestão de leitura:Sugestão de leitura:Sugestão de leitura: MACHADO, D. Os ratos. SãoPaulo:ed.Ática,1980. Feita a escrita do texto sobre o livro que você leu e contrapondo-a ao trecho de texto de aluno de oitava série que você teve a oportunidade de analisar, você deve ter percebido a importância e, ao mesmo tempo, a dificul- dade de selecionar e inserir no texto o conjunto de informações que garante a coesão e a coerência textual. Agora leia as anotações abaixo e escreva um texto que as incorpore, dei- xando bem clara a situação em que podem ter sido escritas. Para isso é preciso estabelecer antes, principalmente, qual é o contexto em que as anotações fo- ram produzidas e quem faz parte direta ou indiretamente da situação. Esta atividade visa aumentar a percepção de que em qualquer texto é necessário trabalhar com elementos que fazem com que tudo se relacione na superfície textual e com o fornecimento dos dados do contexto. O telefone está pago. Até amanhã religa. Sua mãe telefonou. Pareceu não saber de nada. Acho que não ligou antes. Orçamento máquina de lavar: R$72,00. Tudo bem? Isso tudo me lembra Os ratos. Já leu? Um dia as coisas se ajeitam. Beijão. A concretização da escrita pedida até agora visavam fazer notar a necessi- dade de fornecimento de informações concretas ao leitor em um texto em que tudo se relaciona. Trazer textos extraídos de jornais ou revistas sobre livros e um livro que você leu para escrever um texto sobre ele na próxima aula. RetomeRetomeRetomeRetomeRetome agora todos os seus textos para observar se houve uma mudança na qualidade de seu texto e para trabalhar em alguns pontos que você julgar necessário.
13.   Um outro modo de perceber a dificuldade de selecionar informações para fornecer em um texto e, ao mesmo tempo, pensar em um leitor que não co- nhece o assunto é escrevendo um texto orientando para fazer coisas muito comuns e banais. Tente, por exemplo, fazer um texto explicando como con- sultar um calendário, vestir uma peça de roupa, fazer um nó, tirar uma foto- grafia, como chegar a um endereço bastante conhecido ou pense em algo mais comum ainda. É muito interessante também transformar um exercício de matemática em texto. Sugestão de leitura:Sugestão de leitura:Sugestão de leitura:Sugestão de leitura:Sugestão de leitura: CORTAZAR,J.Histórias de Cronópiosedefama. 1962.
14. Unidade 2 Uso voluntário Depois de ter praticado a escrita de textos que exigem precisão em sua escrita, você vai se divertir com textos que usam justamente de imprecisões para cumprir com seus propósitos, ou que despistam o leitor, embora pare- çam, numa primeira leitura, bastante precisos. Este procedimento de despistar o leitor pode ser usado para diferentes tipos textos e compreendê-lo é impor- tante para a leitura e a escrita. Aqui você terá acesso a dois exemplos: jogos e literatura. Textos que se sustentam justamente nas imprecisões das informações são aqueles feitos para um tipo de jogo chamado Problemas de Lógica, conheci- dos também pelo nome de A César o que é de César, e que podem ser encon- trados facilmente em qualquer banca de revista. Divirta-se com o jogo que a estudante de Letras da USP, Érika Salgado, fez na disciplina de Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa, em 2002, a partir de um texto literário. A SAGA DE SIEGFRIED Há muito tempo atrás, em terras distantes e em reinos que já não existem mais, havia um herói chamado Siegfried. Siegfried era belo, valente e excelente guerreiro. Em suas andanças e con- quistas adquiriu a poderosa espada de Balmung, o tesouro dos Nibelungos, o corcel Grane, a capa de invisibilidade e a película de gordura de dragão que o tornava invulnerável. Com tantos atributos, sendo o maior deles a bondade, Siegfried também encontra a pessoa para quem entrega seu coração, Kriemhilde. São vários os personagens que fazem parte da história de Siegfried: Kriemhilde, Hagen, Brunhilde, Átila e Gunter. Os reinos em que eles nasce- ram foram Worms, Hunos e Islândia. Cada um dos personagens pode ser identificado por traços de caráter marcantes, havendo entre estes o pacato, o impetuoso, o orgulhoso, o interes- seiro e o taciturno. No decorrer de suas vidas, estes personagens desenvolve- ram sentimentos fortes tais como a vingança, a inveja, o ressentimento, o de- sejo de conquista e a desconfiança. Esses personagens estão todos ligados por algum grau de parentesco – irmão, tio, segundo marido e cunhada – à bela Kriemhilde, que é esposa de Siegfried. de imprecisões Organizadores Maria Lúcio V. de Oliveira Andrade Neide L. Rezende Valdir Heitor Barzotto Elaborador Valdir Heitor Barzotto
15.   De acordo com as informações abaixo, descubra os dados de cada perso- nagem – reino que nasceu, parentesco, caráter e sentimentos que alimenta – e descubra quem foi o traidor que matou Siegfried, pois nosso herói tinha uma pequena falha em sua invulnerabilidade e foi através dela que ele foi ferido mortalmente. A única informação que temos é que o personagem que matou Siegfried possui um dos “7 pecados capitais” e é o personagem mais velho da história. 1. A pessoa com caráter pacato nasceu em Worms e cultivou o sentimento de vingança. 2. Átila, que não nasceu em Worms nem na Islândia, tem um caráter impetu- oso. 3. Gunter, que não nasceu na Islândia nem em Hunos é interesseiro, mas não cultiva o sentimento nem de inveja nem de conquistas. 4. A pessoa que nasceu na Islândia cultiva o sentimento de desconfiança e tem um caráter orgulhoso. 5. Hagen não é irmão nem segundo marido, não cultiva a conquista nem o ressentimento. 6. A pessoa de caráter pacato não é Brunhilde, que não é tia de Kriemhilde, nem Hagen. 7. Gunter é cunhado de Siegfried, mas não é taciturno nem orgulhoso. 8. Brunhilde, que nasceu na Islândia, é irmã de Siegfried e não cultiva o sen- timento de inveja nem de ressentimento. 9. Três personagens, dentre eles o tio, nasceram no mesmo reino. 10. O segundo marido de Kriemhilde nasceu em Hunos. Leia também qualquer livrinho da série Problemas de Lógica. Ao tentar resolver os desafios propostos, vá anotando todos os conhecimentos de Lín- gua Portuguesa necessários para resolver estes problemas e converse com seus colegas e professores sobre eles. Só para citar um exemplo de problemas de compreensão relacionados ao conhecimento de Língua Portuguesa necessário para resolver os Problemas de Lógica, considere-se a seguinte pista: Os quatro convidados eram Júlio (que não estava de vermelho), o que gosta de bolo de cenoura, o que usou roupa azul listras e o que estava usando verde. NomeNomeNomeNomeNome Cidade deCidade deCidade deCidade deCidade de nascimentonascimentonascimentonascimentonascimento Parentesco comParentesco comParentesco comParentesco comParentesco com KriemhildeKriemhildeKriemhildeKriemhildeKriemhilde CaráterCaráterCaráterCaráterCaráter Sentimento queSentimento queSentimento queSentimento queSentimento que cultivacultivacultivacultivacultiva Kriemhilde EsposadeSiegfried Sugestão de leituraSugestão de leituraSugestão de leituraSugestão de leituraSugestão de leitura: AsagadeSiegfried:Otesou- rodosNibelungos. (Histó- ria recontada por Tatiana Belinky.Ilustração:Odilon Moraes. São Paulo : Cia das Letrinhas, 1998.)
16.    Ao ler esta pista o leitor, às vezes, não considera que a vírgula nesta frase substitui a conjunção aditiva e, o que gera um problema, pois o leitor conside- ra que Júlio e o que gosta de bolo de cenoura são a mesma pessoa. Assim, o que gosta de bolo de cenoura é lido como se fosse um aposto de Júlio. Este problema pode estar associado à não consideração de que se trata de quatro pessoas e mesmo da função da conjunção aditiva e. Depois de estar familiarizado com o mecanismo dos Problemas de Lógica, procure resol- ver um deles e, em seguida, escrever a história na ordem direta. Você também pode montar um problema de lógica a partir de um texto qualquer. Este exercício vai proporcionar conhecimentos sobre a escrita com uso de imprecisões. Leia agora uma carta extraída de um livro intitulado As relações perigo- sas, do autor francês Choderlos de Laclos. Carta XLVIIICarta XLVIIICarta XLVIIICarta XLVIIICarta XLVIII Do Visconde de Valmont à Presidenta de Tourvel (Carimbada de Paris) Depois de uma noite tempestuosa, durante a qual não preguei o olho, depois de ter passado por um estado de agitação ardente e devoradora ao de completo aniquilamento de todas as faculdades da alma, é que venho procurar a vosso lado, senhora, a calma de que preciso e que, entretanto, não espero poder gozar ainda. Com efeito, a situação em que me encontro ao vos escrever faz-me entender mais do que nunca a força irresistível do amor; sinto dificuldade em conservar suficiente domínio sobre mim mesmo para pôr alguma ordem em minhas idéias; e, desde já, prevejo que não terminarei esta carta sem ser forçado a interrompê- la. E não poderei, então, esperar que compartilhareis algum dia da perturbação que sinto neste momento? Ouso crer, entretanto, que, se a conhecêsseis bem, não seríeis inteiramente insensí- velaela.Acreditai-me,senhora,afriatranqüilidade,osonodaalma,imagemdamorte,não conduzem à felicidade; só as paixões ativas podem levar a ela; e, apesar dos tormentos que me fazeis experimentar, posso assegurar-vos, sem receio, que sou, neste momento, mais feliz do que vós.Em vão me acabrunhais com vossa desoladora severidade; ela não me impede de me entregar inteiramente ao amor, e de esquecer, no delírio que ele me causa, o desespero a que me condenais. Assim é que quero vingar-me do exílio a que me obrigastes. Nunca tive tanto prazer em vos escrever; nunca senti nessa ocupação emoção tão doce e, no entanto, tão viva. Tudo parece aumentar meu arrebatamento; o ar que respiro é ardente de volúpia. A própria mesa em que escrevo, consagrada pela primeira vez a este uso, torna-se para mim o altar sagrado do amor; como vai embelezar-se a meus olhos! Terei traçado nela o juramento de vos amar sempre! Perdoai, suplico-vos, o meu delírio. Deveria, talvez, abandonar-me menos a esses arrebatamentos que não partilhais; cumpre deixar-vos um instante para dissipar uma embriaguez que faz mais forte do que eu. Retorno a vós, senhora, e, sem dúvida, com o mesmo entusiasmo de sempre. Entretanto, o sentimento da felicidade fugiu para longe de mim; deu lugar ao das privações cruéis. Que adianta falar-vos de meus sentimentos, se busco em vão os meios de vos convencer? Depois de tantos esforços reiterados, a confiança e a força me abandonam ao mesmo tempo. Se ainda
17.   rememoro os prazeres do amor, é para sentir mais vivamente a tristeza de me ver privado deles.Sóencontroparamimemvossaindulgência,esintodemasiado,nestemomento,quanto precisodelaparaesperarobtê-la.Noentanto,nuncameuamorfoimaisrespeitoso,nuncavos deve ter ofendido menos; é de tal ordem, ouso dizê-lo, que a mais severa virtude não deveria receá-lo; mas temo, eu mesmo, entreter-vos mais tempo com a dor que experimento. Certo de que o objeto que o causa dele não compartilha, não devo, pelo menos, abusar de suas bonda- des; e seria fazê-lo empregar mais tempo em vos traçar essa dolorosa imagem. Tomarei tão somente o de vos suplicar que me respondais e que não duvideis da autenticidade de meus sentimentos. Paris, neste 30 de agosto. Fazer um exercício oral de interpretação da carta acima, trocando impressões sobre o tema central com seus colegas de sala. Na apresentação do módulo, falamos na importância da contextualização do fato que está sendo relatado, procurando fornecer informações pontuais e necessárias para a compreensão do que você está escrevendo, sem excesso de detalhes. Neste momento, depois de ter trabalhado com um Problema de Ló- gica e de ter tido acesso à obra de Choderlos de Laclos, você vai fazer um exercício em outra direção. Escreva um texto em que as informações dadas levem o leitor a entender outra coisa. Em seguida você vai trocar os textos com seus colegas e adaptar as per- guntas sugeridas na apresentação para verificar se o texto está bem escrito dentro do propósito com que está sendo produzido nesta atividade. Ou seja: - As informações colocadas no texto foram suficientes para despistar o leitor sem comprometer a eficácia do texto? - As informações colocadas no texto eram necessárias para despistar o leitor? - Havia no texto elementos que permitiam ao leitor chegar na outra leitura possível, e pretendida, sem prejudicar o efeito de surpreender o leitor?
18. Unidade 3 Informações complementares aos textos lidos Além de reconhecer o modo como os textos estão escritos, é importante descobrir nos próprios textos quais são os conhecimentos que complementam a compreensão do assunto. A leitura de textos sobre a escolha da profissão deverá prestar-se a uma reflexão sobre estas duas formas de explorar um tex- to: compreendê-lo em sua estrutura, estudando-o enquanto texto e, partindo dele, estudar o assunto que ele traz. Para entrar no assunto leia a poesia escrita por uma aluna de terceira série da EE Keizo Ishihara, em São Paulo: Organizadores Maria Lúcio V. de Oliveira Andrade Neide L. Rezende Valdir Heitor Barzotto Elaborador Valdir Heitor Barzotto
19.   Que profissão ser?Que profissão ser?Que profissão ser?Que profissão ser?Que profissão ser? (Laura Riolfi Barzotto) Tem gente que quer ser cavaleiro, tem gente que quer ser costureiro, No mundo há experimentadores comilões, há também domadores de leões Há muitas profissões, todas a sua escolha há muitas opções Se você quer bailar, seja bailarino Se você quer dançar, seja dançarino. Mas todos ficam em dúvida, O que vou fazer? O que vou escolher? Vocêpodeser, um jornalista, mas pra valer. Se um poeta você quer ser é só começar é só escrever,inventar e rimar. Você pode ser estilista, Você pode ser artista e a cor escolher, dourado ou prateado. Se você quer cantar, é só tentar,é só começar. Bom, afinal eu não sei o que eu vou ser,quando crescer, Você pode me ajudar a escolher?
20.    Agora leia os dois textos a seguir e resolva os exercícios propostos. A escolha decisiva Nas próximas semanas, cerca de 1,8 milhões de jovens vão escolher uma profissão e dar o primeiro passo rumo a ela disputando uma vaga no vestibular. Apesar da proximidade das inscrições, especialistas acre- ditam que dois entre três vestibulandos ainda estão em dúvida. Muitos vão acabar se inscrevendo em cursos diferentes em cada concurso, dei- xando o destino dar a última palavra. Com 17, 18 anos de idade, esta é certamente a decisão mais difícil que já tomaram na vida. Recém-saída da adolescência, a maioria carece de segurança emocional e vivência. Sempre foi assim, diga-se de passagem. Mas, nos últimos anos, fazer essa opção vem ficando mais difícil por diversos motivos. O número de cursos, por exemplo, aumentou sensivelmente. Nos anos 70, as opções eram poucas. Quem gostava de ciências exatas ia para engenharia ou arquitetura, a turma da biologia ficava entre medicina e odontologia e, em humanas, podia-se seguir Direito, economia, jornalismo ou pedago- gia. Hoje, as 1.705 instituições de ensino superior registradas no MEC oferecem 350 cursos – de comércio exterior a quiroprática, de enologia a citologia, os caminhos são muitos. (Aida Veiga, Revista Época, nº. 276, São Paulo: Ed. Globo, 01/09/03, p. 85) 1. Anote abaixo todas as palavras e expressões que retomam a palavra jovens usada na primeira linha do texto. 2. O que você notou? 3. Por que não foi necessário escrever no texto, no segundo período, original as expressões incluídas aqui em destaque. Apesar da proximidade das inscrições para o vestibular, especialis- tas acreditam que dois entre três vestibulandos ainda estão em dúvida quanto à profissão que vão escolher.
21.   4. A que se refere a palavra assim, no sexto período do texto? 5. A que se refere a essa opção, no sétimo período? 6. Note que o leitor encontra a referência da expressão diversos motivos so- mente depois que ela aparece no texto. Aponte esta referência. Em outras palavras, quais são os motivos apontados para as dificuldades em escolher a profissão por parte dos jovens? 7. Você concorda que o desenvolvimento da frase-núcleo com que inicia o parágrafo na página anterior foi desenvolvido em torno de duas idéias, sen- do a primeira centrada no fato de a escolha da profissão por parte dos jo- vens ser feita praticamente no momento das inscrições, ou mesmo pela aprovação ou não no vestibular, e a segunda centrada nas dificuldades ofe- recidas pelo aumento de opções para fazer esta escolha? Como as duas idéias estão divididas no interior do parágrafo? Dez passos rumo ao sucesso Está se sentindo angustiado por ter de definir a profissão agora, às vésperas do vestibular? Pois nós temos uma boa notícia para você: o destino escolhido nesse momento pode ser alterado a qualquer hora. Especialistas em orientação profissional são unânimes em afirmar que o ingresso em determinado curso de graduação não é mais uma deci- são definitiva. Por um motivo bastante simples: “A idéia da educação continuada muda bastante o peso das escolhas, já que a perspectiva é continuar a estudar sempre, para ir se aperfeiçoando”, diz Maria da Conceição Uvaldo, psicóloga do Serviço de Orientação Profissional do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). Assim, é possível corrigir a rota profissional no decorrer da vida. Com a esco-
22.    lha do curso universitário, você está dando apenas a largada em seu processo de profissionalização. Ele começa no vestibular e deve ir além do período universitário, com cursos de pós-graduação.” (Guia do Es- tudante. São Paulo: ed. Abril, 2003.) Converse em sala sobre a função desempenhada no texto pelas palavras definir; alterado, escolhido, ingresso, decisão, escolhas, corrigir, escolha, e escreva as suas conclusões a respeito da produção de um texto. Lembre-se que a carta precisa de alguns elementos contextualizadores como local e data e a indicação do destinatário. No corpo do texto é importante, neste caso, você se apresentar, pois a informação de que está terminando o ensino médio e se preparando para o vestibular é um elemento persuasivo para que a Universidade realmente envie as informações, já que você é um candidato em potencial. Caso você já tenha se decidido por um curso ou uma área, é importante apontá-la para que a Universidade envie para você informações mais preci- sas. É comum as universidades enviarem o manual do candidato do ano em curso ou do ano anterior e, em alguns casos, inclusive provas de anos anterio- res. Portanto, não deixe de pedir. Vale perguntar também sobre o custo de vida na cidade, as possibilidades de moradia e de trabalho. Embora estas informações possam estar no manual, não é demais perguntar na carta, pois pode motivar os administradores a refle- tirem sobre o assunto. Para concluir este módulo, segue um trecho de um romance para você tentar verificar o que se pode compreender com as informações contidas no texto aqui transcrito e que outras informações estão anunciadas no texto, mas que você precisa buscar em outro lugar. Afligia-se e irritava-se assim com essas perguntas experimentando também um certo prazer. Aliás, essas perguntas não eram de maneira nenhuma novas, nem repentinas, eram já velhas, dolorosas, antigas. Havia já algum tempo que vinham ferindo-lhe e corroendo-lhe o cora- ção. Muito; havia já muito tempo que se enraizara e crescera nele toda essa tristeza atual; nos últimos tempos se acumularam e reconcentraram, assumindo a forma de uma horrível, bárbara e fantástica interrogação que lhe torturava o coração e a alma, reclamando uma resposta urgente. Trazer para a aula publicações sobre profissões e escrever um texto orientando alguém a buscar informações sobre profissões, universidades, possibilidades de trabalho, função social da profissão. Para construir um referencial que permita a reflexão sobre as escolhas possíveis, será importante reunir material sobre os cursos e as universidades. Escrever também uma carta e enviar a três universidades para obter informações sobre os cursos e o processo de seleção.
23.   Agora, aquela carta da mãe viera também feri-lo como um raio. Era evidente que agora não se tratava de ficar triste, de sofrer passivamen- te, fazendo apenas apreciações acerca da insolubilidade daqueles pro- blemas, mas de fazer impreterivelmente qualquer coisa, imediatamen- te, o mais depressa possível. Fosse o que fosse, era preciso tomar uma decisão ou... (DOSTOIÉVSKI, F. M. Crime e Castigo, São Paulo: Abril Cultural, 1979, p. 56) 1. O que é possível saber sobre o personagem de que trata o texto? 2. Quais conhecimentos são importantes para saber do que se trata o trecho? Que interrogações afligem o personagem e qual o conteúdo da carta de sua mãe? 3. Procure estas informações no livro Crime e castigo. É hora de tirar algumas conclusões sobre o processo de produção escrita que você vivenciou neste módulo. Portanto, você precisa: Procure observar se você: - sempre colocou título em seus trabalhos; - colocou todas as informações necessárias para o leitor compreender o que você pretendia; - se os elementos da superfície textual estão bem relacionados; - se você manteve uma boa relação entre as frases, de modo que uma facilite a compreensão da outra. Bibliografia Alguns dos livros que serviram de suporte para a escrita deste módulo estão relacionados abaixo. Embora eles sejam técnicos e lidos e utilizados mais freqüentemente por profissionais da área de Letras para refletir sobre a escrita de textos, você também pode se aventurar na leitura de alguns deles. É bem provável que você tire proveito para refletir sobre o seu próprio texto e sobre a escrita em geral, concentrando a sua leitura, principalmente nos exem- plos de redações apresentadas e analisadas. Peça também a seu professor a indicação de outros livros que ele conheça sobre redação e que você possa usar para estudar sozinho. COSTA VAL, M. da G. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1991. Retomar todos os textos escritos até o momento, verificar o que foi aprendido e escrever um texto explicando o seu progresso e apontando os aspectos que você ainda precisa melhorar. Escolher um dos textos escritos até o momento em sala ou fora dela e fazer mais uma reescrita com a ajuda de um colega e de seu professor.
24.    GHILARDI, M. I. et al. Redação para o Vestibular – Propostas, comentários, redações e exercícios. Campinas: Editora Alínea, 1998. KOCH, I. G. A coesão Textual. São Paulo: Contexto, 1989. KOCH, I. G. V. A Coerência Textual: Contexto, 1990. LARA, G. M. P. – Autocorreção e Auto-avaliação na produção de textos esco- lares – Relato crítico de uma experiência. Campo Grande: Editora da UFMS, 1999. PÉCORA, A. Problemas de Redação. São Paulo: Martins Fontes, 1983. Sobre o autor Prof. Dr. Valdir Heitor Barzotto O Prof. Valdir Heitor Barzotto é Doutor em Lingüística pela Unicamp e Professor do Departamento de Metodologia do Ensino e Educação Compara- da da Faculdade de Educação da USP nas disciplinas de Metodologia do En- sino de Língua Portuguesa, para os cursos de Letras e Pedagogia. É também professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da FEUSP e do Programa de Pós-graduação em Lingüística e Língua Portuguesa da UNESP de Araraquara. Participa de agremiações científicas na área dos Estudos da Linguagem, entre as quais, a Associação Nacional de Pesquisa na Graduação em Letras – ANPGL, da qual é membro fundador e presidente. Organizou o livro Estado de Leitura. Ed. Mercado de Letras/ALB e co- organizou Mídia, Educação e Leitura. Ed. Anhembi Morumbi/ALB e Nas Te- las da Mídia. Ed. Átomo/ALB.
25. Anotações
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