NOVA ORTOGRAFIA DA LÍNGUA PORTUGUESA.


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Língua Portuguesa Nova Ortografia da
Alfabeto
Nova Regra O que era Como é
O alfabeto é formado por 26 letras O “K”, “W” e “Y” não eram
consideradas letras do nosso
alfabeto.
Essas letras podem ser usadas em
siglas, símbolos, nomes próprios,
palavras estrangeiras e seus
derivados.
Ex: km, watt, Byron, byroniano.
Trema
Nova Regra O que era Como é
Não se emprega mais o trema em
língua portuguesa. Apenas em
casos de nomes próprios e seus
derivados, por exemplo: Müller,
mülleriano.
Ex: agüentar, argüição,
cinqüenta, delinqüir, eloqüência,
eloqüente, freqüência, freqüente,
lingüiça, pingüim, qüinqüênio,
tranqüilo.
Ex: aguentar, arguição,
cinquenta, delinquir, eloquência,
eloquente, frequência, frequente,
linguiça, pinguim, quinquênio,
tranquilo.
O Acordo Ortográfico de 1990 foi assinado por oito países que têm o português como língua oficial: Angola,
Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Portugal e Timor Leste.
O principal objetivo desse acordo é unificar a ortografia da língua portuguesa, a fim de facilitar a circulação
de materiais, como documentos oficiais e livros, entre esses países, contribuindo, assim, para o prestígio internacional
da língua.
No Brasil, o acordo, que muda a escrita de aproximadamente 0,5% das palavras, entrou em vigor no dia 1o
de janeiro de 2009, mas terá um período de transição para implantação até o final de 2012. Durante este período,
serão permitidas as duas ortografias, a antiga e a que passa a vigorar com o acordo.
O Acordo
Nova Regra O que era Como é
Os hiatos “oo” e “ee” não são mais
acentuados.
Ex: abençôo, côo, corôo, enjôo, môo,
perdôo, povôo, vôo, crêem, dêem,
descrêem, lêem, relêem, revêem.
Ex: abençoo, coo, coroo, enjoo,
moo, perdoo, povoo, voo, creem,
deem, descreem, leem, releem,
reveem.
Nova Regra O que era Como é
Não existe mais o acento diferencial
em palavras homógrafas.
Ex.: pára (verbo),
péla (substantivo e verbo),
pêlo (substantivo),
pêra (substantivo),
pólo (substantivo).
Ex.: para (verbo),
pela (substantivo e verbo),
pelo (substantivo),
pera (substantivo),
polo (substantivo).
Observação:
O acento diferencial ainda permanece no verbo “poder” (3ª pessoa do Pretérito Perfeito – “pôde”) e no verbo “pôr”
Nova Regra O que era Como é
Não se acentua mais a letra “u” nas
formas verbais rizotônicas, quando
precedido de “g” ou “q” e antes de
“e” ou “i” (gue, que, gui, qui).
Ex.: argúi, apazigúe, averigúe,
enxagúe, enxagúemos, obliqúe.
Ex.: argui, apazigue, averigue,
enxague, enxaguemos, oblique.
Não se acentua mais “i” e “u”
tônicos em paroxítonas quando
precedidos de ditongo.
Ex.: baiúca, boiúna, feiúme, feiúra,
taoísta.
Ex.: baiuca, boiuna, feiume,
feiura, taoista.
Acentuação
Nova Regra O que era Como é
Ditongos abertos (ei, oi) não são mais
acentuados em palavras paroxítonas
Ex: apóio, assembléia, bóia,
boléia, colméia, Coréia, hebréia,
heróico, jibóia, panacéia,
paranóia, paranóico.
Ex: apoio, assembleia, boia,
boleia, colmeia, Coreia, hebreia,
heroico, jiboia, panaceia,
paranoia, paranoico.
Observações:
• Nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas, o acento continua. Ex.: herói, constrói, dói,
anéis, papéis.
Hífen
Nova Regra O que era Como é
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou
falsos prefixos) terminados em vogal
+ palavras iniciadas por “r” ou “s”,
sendo que essas devem ser dobradas.
Ex: ante-sala, ante-sacristia,
anti-social, anti-rugas, arquirivalidade,
arqui-romântico, autoregulamentação,
auto-retrato,
auto-sugestão, contra-regra,
contra-senso, contra-senha,
extra-regimento, extra-seco,
extra-sístole, infra-som, semireal,
semi-sintético, supra-renal,
supra-sensível.
Ex: antessala, antessacristia,
antissocial, antirrugas,
arquirrivalidade, arquirromântico,
autorregulamentação,
autorretrato, autossugestão,
contrarregra, contrassenha,
contrassenso, extrarregimento,
extrasseco, extrassístole,
infrassom, semirreal,
semissintético, suprarrenal,
suprassensível.
Observações:
Em prefixos terminados por “r”, permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra:
hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional,
super-realista, super-resistente, entre outras. Nos demais casos não de aplica o hífen. Ex.: hipermercado,
intermunicipal, superintendente.
Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Ex.:
hiperacidez, hiperativo, interescolar.
Nova Regra O que era Como é
O hífen não é mais utilizado em
palavras formadas de prefixos (ou
falsos prefixos) terminados em vogal
+ palavras iniciadas por outra vogal
Ex: auto-afirmação, auto-ajuda,
auto-aprendizagem, auto-escola,
auto-estrada, auto-instrução,
contra-exemplo, contra-indicação,
contra-ordem, extra-escolar,
extra-oficial, infra-estrutura,
intra-ocular, intra-uterino, neoexpressionista,
neo-imperialista,
semi-aberto, semi-árido, semiautomático,
semi-embriagado,
supra-ocular, ultra-elevado.
Ex: autoafirmação, autoajuda,
autoaprendizagem,
autoescola, autoestrada,
autoinstrução, contraexemplo,
contraindicação, contraordem,
extraescolar, extraoficial,
infraestrutura, intraocular,
intrauterino, neoexpressionista,
neoimperialista, semiaberto,
semiárido, semiautomático,
semiembriagado, supraocular,
ultraelevado.
Observações:
Esta nova regra vai uniformizar algumas exceções antes existentes. Ex.: antiaéreo, antiamericano,
socioeconômico, entre outras.
• A regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por “h”. Ex.: anti-higiênico, anti-herói,
extra-humano, semi-herbáceo, entre outras.
Nova Regra O que era Como é
Utiliza-se hífen quando a palavra
é formada por um prefixo (ou falso
prefixo) terminado em vogal
+ palavra iniciada pela mesma
vogal.
Ex: antiibérico, antiimperialista,
antiinflacionário, antiinflamatório,
arquiinimigo, arquiirmandade,
microondas, microônibus,
microorgânico.
Ex: anti-ibérico, anti-imperialista,
anti-inflacionário,
anti-inflamatório, arqui-inimigo,
arqui-irmandade, micro-ondas,
micro-ônibus, micro-orgânico.
Observações:
Esta regra foi alterada por conta da regra anterior, em resumo: prefixo finalizado por vogal + palavra
iniciada por vogal diferente não possui hífen; prefixo finalizado por vogal + palavra iniciada pela mesma vogal
possui hífen.
• Uma exceção é o prefixo “co”. Mesmo que a outra palavra inicie com a vogal “o”, não se utiliza hífen.
Ex.: coobrigar, coautor, coedição, cooperar, coordenar.
Hífen (continuação)
O uso do hífen permanece Exemplos
Em palavras formadas por prefixos “ex”, “vice”,
“grão”, “grã”, “soto”e “sota”.
Ex-marido, grão-mestre, Grã-Bretanha, soto-piloto,
sota-cocheiro, vice-presidente
Em palavras formadas por prefixos “circum” e “pan”
+ palavras iniciadas em vogal, “h”, “m” ou “n”.
Circum-hospitalar, circum-navegação, pan-americano,
pan-hispano.
Em palavras iniciadas pelo advérbio “mal” antes de
vogal, “h” e “l”.
Mal-acabado, mal-elaborado, mal-humorado,
mal-herdado, mal-lembrado.
Em palavras iniciadas pelo advérbio “bem” antes de
vogal e “h”. Existem casos em que o advérbio “bem”
pode não se aglutinar com outras consoantes.
Bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado.
Bem-criado, bem-falante, bem-mandado,
bem-nascido, bem-visto.
Em palavras formadas com prefixos “pré”, “pró” e
“pós” + palavras que tem significado próprio.
Pós-graduação, pré-natal, pró-desarmamento.
Em palavras formadas por “além”, “aquém”,
“recém”, “sem”.
Além-fronteiras, além-mar, aquém-oceano,
recém-casados, recém-nascidos, sem-número, sem-teto.
Em palavras com sufixos de origem tupi-guarani:
açu, guaçu e mirim.
Amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
Em palavras com prefixos, usa-se sempre o hífen
diante de palavras iniciadas pela letra “h”.
Anti-higiênico, co-herdeiro, mini-hotel, super-homem.
Exceção: subumano.
Nova Regra O que era Como é
Não se utiliza mais hífen em
compostos que, pelo uso, perdeu-se a
noção da composição.
Ex: manda-chuva, pára-choque,
pára-lama, pára-quedas,
pára-quedista, pára-vento.
Ex: mandachuva, parachoque,
paralama, paraquedas,
paraquedista, paravento.
Observação:
O uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constitui unidade sintagmática
e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas:
ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor,
couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi, entre outras.
Não existe mais hífen Exemplos Exceções
Em locuções de qualquer
tipo (substantivas, adjetivas,
pronominais, verbais, adverbiais,
prepositivas ou conjuncionais).
Abaixo de, acerca de, à vontade, cão
de guarda, café com leite, cartão de
visita, cor de vinho, fim de semana,
pão de mel, sala de jantar, entre
outras.
Água-de-colônia, ao-deus-dará,
à queima-roupa, arco-da-velha,
cor-de-rosa, mais-que-perfeito,
pé-de-meia.
Para quem quiser saber mais:
ACORDO ortográfico da língua portuguesa. Diário do congresso nacional, Brasília, 21 abr. de 1995.
SOARES, Rosalina. Guia ortográfico da língua portuguesa: orientações sobre o novo acordo. Curitiba, PR: Editora Positivo, 2008.
TUFANO, Douglas. Guia prático da nova ortografia. São Paulo, SP: Editora Melhoramentos, 2008.
ZANOTTO, Normelio. A nova ortografia explicada. Caxias do Sul, RS: Educs, 2008.
Disponível em: <www.senado.gov.br/sf/publicacoes/diarios>
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Apostila novo acordo ortográfico como era e como ficou pdf


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